domingo, 9 de junho de 2013

Abril/2013, Portugal: Santuário de Fátima, Nazaré e Óbidos

Continuando nosso passeio lusitano, fomos mais uma vez ao Santuário de Fátima, parada obrigatória para minha sogra. Não houve ou haverá viagem a Portugal que ela não fosse ou vá ao Santuário fazer suas orações. Respeito muito sua atitude e sua fé, embora não seja eu uma grande devota. Acredito de fato que a fé é fundamental, mas discordo de alguns procedimentos. Bem, religião, futebol e política não se discute, se convive.

O Santuário de Fátima está a 130 km ao norte de Lisboa. Mesmo que vocês não tenham nenhum interesse religioso, acho que vale a pena o passeio. Na outra vez que fomos lá, estávamos a caminho do Porto. Desta vez, optamos por incluí-la no mesmo roteiro das cidades de Nazaré e Óbidos, bastante conhecidas e radicalmente diferentes.

Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Interior da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Azinheira grande, árvore situada ao lado da Capelinha doas Aparições, protegia os primeiros peregrinos
Capelinha das aparições
Esplanada do Santuário de Fátima, foto tomada da escadaria da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima


Ainda sobre Fátima, as instalações oferecidas aos peregrinos são grandiosas. A imensa esplanada tem duas igrejas nas extremidades. Uma delas, moderna, a Basílica da Santíssima Trindade, com capacidade para quase nove mil pessoas. Na igreja antiga, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, estão sepultados os corpos dos três pastorinhos que tiveram a visão de Nossa Senhora de Fátima, em maio de 1917. Saindo do Santuário, há uma infinidade de lojinhas, restaurantes, hotéis e estacionamentos. E muita gente! Mas tudo muito organizado.

Pagas as promessas, seguimos no rumo de Nazaré, cidade litorânea a 60 km a oeste de Fátima. Como fazia sol (não confundam com calor, pois a primavera européia deste ano está atipicamente fria) e era domingo, o calçadão estava lotado. Gente indo e vindo, todo mundo de casaco. Algumas crianças brincavam na areia alva e fina. Toda a orla é apinhada de restaurantes, bares, hotéis, lojas e quiosques. Foi uma grata surpresa. Como chegamos no meio da tarde, tivemos dificuldade para encontrar um restaurante aberto, mas conseguimos achar um que não decepcionou. O polvo grelhado com batatas ao murro estava honesto. E o vinho da casa à sua altura.
Praia de Nazaré
Maciço onde fica o Farol de Nazaré
Calçadão da orla de Nazaré
Da praia se pode admirar o grande maciço que se eleva ao norte e em direção ao mar. Fomos até lá. O carro vai até a entrada do farol, de onde se tem vista privilegiada da cidade lá embaixo. Melhor mesmo foi ver o local das grandes ondas. Nazaré faz parte dos grandes circuitos de surf, inclusive o de grandes ondas. É de lá o recorde de maior onda surfada no mundo. Vejam aqui a reportagem e as imagens. Juro que havia dois surfistas tentando pegar alguma onda, mas onde estávamos era tão alto que não é possível ver nas fotos.


Grandes ondas




Nazaré vista do farol
Seguimos então para Óbidos, a 40 km ao sul de Nazaré. A cidade, toda intramuros, parece cenário de filme sobre a época medieval e é de uma beleza singular, simples, mas muito bem cuidada. Não é no litoral. Fica no interior do país, no alto de uma colina que domina a planície ao redor. Como já era final da tarde, havia pouquíssimos turistas. Pudemos degustar o famoso licor de ginja, frutinha prima da cereja. Gostei tanto que trouxe uma garrafa na mala.

Rua principal de Óbidos


Igreja de mil cento e tal!

Por toda parte tem esta planta se esgueirando sobre muros e agarrada às paredes



Neste castelo funciona um hotel de charme com restaurante
Depois de tantas estradas e andanças, back to Lisbon.
Gostaram?
AB

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